No 'Jornal Notícias' de 5 Outubro
O Presidente venezuelano, Hugo Chávez afirmou, este domingo, que o seu país criará um "sistema financeiro próprio" em conjunto com "países aliados" como o Irão, Rússia, Bielorússia e China, e o apoio do líder cubano Fidel Castro.
Esta dita "arquitectura financeira" venezuelana permitiu ao país resguardar-se da crise financeira mundial, assegurou Chávez, durante uma visita a duas plataformas petroquímicas em construção no Estado de Carabobo.
"Erguemos o nosso próprio sistema de finanças interno, externo e mundial", através da promoção de sociedades económicas com os citados "países aliados", declarou Chávez, afirmando-se defensor do "socialismo do século XXI".
O líder venezuelano referiu que a aliança com aqueles estados baseia-se na constituição de fundos milionários e bancos bi-nacionais, que nada têm a ver com instituições financeiras internacionais, e que dotam com recursos projectos e empresas bi-nacionais em áreas "estratégicas" como energia, alimentação e indústria.
"Temos uma arquitectura financeira mundial estável. O nosso capital provém da recuperação da venda do petróleo, que era roubada pelos governos anteriores", declarou Chávez.
O governante citou como exemplo desta "arquitectura financeira" o fundo bi-nacional que a Venezuela tem com a China, constituído o ano passado com um capital de 6.000 milhões de dólares e que será elevado até aos 12.000 milhões, assinado por Caracas e Pequim durante a visita do Chefe de Estado venezuelano à China, há duas semanas.
Também, a próxima criação de um banco bi-nacional entre a Venezuela e o Irão, que "quiçá chamemos 'Caixa de Valores Chávez-Ahmadinejad", disse entre risos, o Presidente Chávez.
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