segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Novo Ponto de Situação

Iraque: Botas atiradas a Bush durante conferência de imprensa dá ares da dimensão da Guerra. Uma questão de cultura que dá um significado grande ao gesto. A morte é outra: é simbólica. A evolução Civilizacional é outra. Até Obama já fala em retirada só em 2012.
Taiwan: o lado bom da crise faz aproximar as Chinas através da inauguração de ligações directas. Já estiveram mais longe de se juntarem.
Grécia: os excluidos jovens têm maior entrega aos protestos contra a medievalização da vida. Poucos têm muito e muitos têm pouco. Nem dinheiro nem horizontes, logo o corpo e a alma ficam desamparados, logo é uma séria complicação.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Rússia avança pelo Sul da América

O El País escrevia hoje:

El presidente ruso, Dmitri Medvédev, se ha reunido hoy con el ex presidente cubano Fidel Castro, en la última etapa de su viaje por Latinoamérica, que ha aprovechado para reforzar sus lazos económicos y políticos con varios líderes de la región, como el venezolano Hugo Chávez. Llegado ayer de Venezuela, Medvédev fue recibido por el hermano de Fidel y ahora presidente, Raúl Castro.

El viaje de Medvédev se interpreta como una forma de sacar músculo ante EE UU forjando alianzas políticas, energéticas y comerciales con líderes molestos para Washington y en su patio trasero, a apenas unas millas de territorio estadounidense. De hecho, uno de los puntos fuertes de la visita ha sido las maniobras militares conjuntas realizadas con el ejército venezolano. Varios buques de guerra rusos emprendieron hace algunos meses un viaje para cruzar todo el Atlántico y tomar parte en las maniobras en aguas del Caribe. Las relaciones entre Moscú y Washington pasan por uno de sus momentos más difíciles en años debido a la pretensión estadounidense de instalar parte de su escudo antimisiles en Polonia y la República Checa, a las puertas de la frontera rusa.

Por el momento, no se han hecho públicas imágenes del encuentro entre Medvédev y Fidel, que abandonó el poder en febrero, dejándolo en manos de su hermano, tras ser operado de una grave dolencia intestinal. Fidel, de 82 años, no ha aparecido en público desde que pasó por el quirófano, en julio de 2006, aunque se han podido ver algunas fotos con líderes que han visitado el país, sobre todo Chávez. En casi todas ellas ha aparecido en chándal y con un aspecto bastante desmejorado. No obstante, escribe regularmente artículos en la prensa oficial cubana.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mais Um Ponto

Obama já é Presidente, os conflitos continuam, a Crise continua agora com a Alemanha em recessão, segundo notícia do Die Welt
http://www.welt.de/english-news/article2716541/Germany-enters-recession.html

Sócrates ainda não mudou o Governo, mas precisa de o fazer para se poder adaptar ao Mundo. Senão qualquer oposição com ideias bem articuladas com a realidade esvazia-o. Será Ano Novo, Vida Nova?

domingo, 2 de novembro de 2008

Marcar o Ponto

Enquanto aguardamos pelo Presidente Barack Hussein Obama (o nome deve desorientar muitos muçulmanos por esse mundo fora), pelo fim da Crise e o início do Séc. XXI (que começa agora, com uma mudança radical, única e irrepetível nos tempos mais próximos, senão estoira mesmo Tudo), alguns vão aproveitando para fazer pior: Guerra no Congo, piratas nas rotas marítimas, Líbia a comprar mais armas à Rússia, mosquitada a trazer Dengue à Madeira, Etc. (onde andam os defensores da Democracia?).
Por cá não se vê alternativa sólida ao tribuno Sócrates (continua a ser o melhor posicionado para o lugar de PM). Só precisa de ter um Governo mais adaptado ao retorno da política: as coisas mudaram e ele já deu sinais que percebeu. A alternativa que se adivinha forte vem Alegremente de dentro do seu partido.
E o PM fez o percurso certo para a altura: enquanto muitos sairam dos cargos políticos para os negócios, ele, que se saiba, fez os seus negócios antes do cargo político.
Wait and see....

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O que importa nos dias que correm

Segundo resumo de notícias do Banco Mundial

G20 Leaders To Meet Over Financial Crisis On November 15

“The G20 advanced and developing countries will hold an emergency meeting on the global financial crisis in Washington on November 15, the White House said Wednesday.

High on the agenda will be their respective steps to cope with the financial crisis, oversight of the financial sector and related reforms, as well as adverse effects of the crisis on the emerging and developing countries, according to White House Press Secretary Dana Perino. …” [Jiji Press (Japan)/Factiva]

AFP adds that “… ‘The leaders will review progress being made to address the current financial crisis, advance a common understanding of its causes and in order to avoid a repetition, agree on a common set of principles for reform of the regulatory and institutional regimes for the world's financial sectors,’ she said. …” [Agence France Presse/Factiva]

FT notes that “…The G20 members include some of the countries most affected by the crisis in the developed world as well as emerging markets such as Argentina, Brazil, China, India, Indonesia, South Korea, Mexico, Russia, Saudi Arabia, South Africa and Turkey. …” [The Financial Times (UK)/Factiva]

WP writes that President “…Bush has agreed to host the meeting as the start of a series of ambitious summits aimed at overhauling the regulatory framework for global finance first put in place more than six decades ago at a similar summit at Bretton Woods, N.H. The gathering will include leaders of the G20, an organization of major industrialized and developing nations, as well as central bankers and international finance officials. …” [The Washington Post/Factiva]

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

'Nobel' Stiglitz

Stiglitz defende solução comum para a crise na Europa
Há 1 dia
PARIS (AFP) — O Prêmio Nobel de Economia de 2001, o americano Joseph Stiglitz, considerou necessária uma solução comum para todos os países da Europa e a autorização imediata de um déficit público superior a 3% do PIB para enfrentar a crise financeira.
"Para resolver a crise na Europa, serão necessárias soluções européias", afirmou Stiglitz em entrevista publicada neste sábado pelo jornal francês "Le Monde".
"Propor uma garantia de depósito em um país e não em outro, por exemplo, só distorce a concorrência entre os bancos: é tão fácil mudar de estabelecimento dentro da união", destacou o economista.
Para Stiglitz, a Europa tem que autorizar "imediatamente" um déficit público superior a 3% do PIB", o limite fixado pelo Tratado de Maastricht.
"O estatuto do Banco Central Europeu, que está centrado na inflação e não no crescimento, também é um problema", criticou.
Sobre a desconfiança entre os bancos, o economista destacou que "os banqueiros se comportaram muito mal e que é preciso revisar toda a regulação do sistema".
"Há um furo no barco e a urgência é repará-lo, como disse Ben Bernanke", presidente do Federal Reserve americano, afirmou Stiglitz.
"Mas também é preciso mudar o capitão. O barco está sendo conduzido por um bêbado, que está nos levando direto contra as rochas", acrescentou.
Segundo Stiglitz, a crise financeira atual pode ser mais comparada à da Indonésia em 1997-1998 do que à de 1929. "Há dez anos, esta crise financeira se transformou em grande depressão", lembrou.
"Os remédios usados até agora só resolvem uma parte do problema". declarou, criticando em particular o plano do secretário do Tesouro, Henry Paulson.
Stiglitz julgou que o Estado americano, comprando os produtos tóxicos dos bancos, "transformará as perdas antecipadas em perdas reais".
"O plano consiste em fazer uma transfusão sanguínea em um doente que sofre de uma hemorragia interna", comparou.
Para ele, o plano de resgate britânico, que consiste em injetar liquidez nos bancos, é a "melhor opção".

'Golden' Brown

O Reino Unido salvou-nos. Esta é a verdade do momento. Agora é connosco, a luta para mudar as coisas de forma a evitar assaltos destes ao nosso dinheiro.

http://www.guardian.co.uk/politics/2008/oct/12/gordonbrown-economy

'Golden' Brown

Os 5 pontos de Gordon Brown
http://www.guardian.co.uk/politics/2008/oct/13/gordonbrown-economy

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Presidente do BM marca o ritmo para o futuro

O sistema multilateral precisa de uma reformulação profunda, avisa Zoellick
A crise financeira global está a arrastar muitos países em desenvolvimento

Divulgação de Notícias Nº2007/105/EXC

WASHINGTON, 6 de Outubro de 2008 – O modo como o mundo tenta resolver os problemas económicos tem de ser repensado, face à actual crise global, incluindo a transformação do Grupo dos Sete num Grupo Dirigente que atribua poderes aos estados económicos em ascensão, afirmou o Presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick.
Referindo-se às próximas eleições norte-americanas, Zoellick disse que o novo presidente não poderá limitar-se a tentar “encontrar a estabilização financeira” mas terá de solucionar “as repercussões económicas subsequentes”. Quem quer que seja eleito terá de trabalhar com os outros na modernização do sistema multilateral pois é necessário que haja uma maior responsabilidade partilhada para a solidez e funcionamento eficaz da economia global de hoje em dia.
“O G-7 não funciona. Precisamos de um grupo melhor para um tempo diferente”, afirmou Zoellick num discurso no Peterson Institute for International Economics em Washington D.C. “Com vista à cooperação financeira e cooperação, teremos de considerar um novo Grupo Dirigente que inclua o Brasil, China, Índia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul e o actual G-7.”
Num discurso que antecede as próximas Reuniões Anuais do Grupo Banco Mundial, Zoellick referiu que o Grupo Dirigente terá de ser mais do que uma mera substituição do G-7 por um G-14 com um número fixo, pois tal seria utilizar métodos do velho mundo para reconstruir o novo. O Grupo Dirigente terá de evoluir para se adaptar às circunstâncias em mutação, incluindo novas potências emergentes, servindo, ao mesmo tempo, de rede para uma interacção frequente. “Precisamos de um Facebook para uma diplomacia económica multilateral”, afirmou Zoellick.
Alertando para os efeitos da crise financeira, Zoellick disse: “Os acontecimentos de Setembro poderiam ser um ponto de viragem para muitos países em desenvolvimento. Uma quebra nas exportações, bem como nas entradas de capital, irá desencadear a queda dos investimentos. A desaceleração do crescimento e a deterioração das condições financeiras, combinadas com a restrição monetária, irão produzir falências de empresas e, possivelmente, emergências bancárias. Alguns países serão arrastados para crises da balança de pagamentos. Como sempre acontece, os mais pobres são os mais indefesos”.
O antigo diplomata americano, negociador de regras do comércio e executivo financeiro, afirmou que o multilateralismo económico precisava de ser redefinido para além do seu centro tradicional de atenção nas finanças e no comércio. Energia, mudanças climáticas e estabilização de estados frágeis e em fase de pós conflito eram questões económicas e não apenas parte do diálogo global sobre segurança e o ambiente.
Zoellick declarou que o Novo Multilateralismo tem de dar valor igual ao desenvolvimento e às finanças internacionais, ou então o mundo permanecerá um lugar instável. Mas o sistema de ajuda não estava a funcionar suficientemente bem e precisava de se movimentar mais rápida e eficazmente para poder ajudar os mais vulneráveis quando a crise se abate. O Grupo Banco Mundial também precisa de reforma. Zoellick anunciou a criação de uma Comissão de Alto Nível sob a liderança do antigo Presidente do México Ernesto Zedillo que tem por missão considerar a modernização da governação do Grupo Banco Mundial.
Voltando às conversações multilaterais sobre o comércio, Zoellick disse que a ronda de Doha estava “estagnada” e, portanto, os países deviam considerar a facilitação do comércio como uma outra forma de cortar os custos do comércio. “Há oportunidades para reduzir os custos do comércio numa dimensão muito maior do que a que resulta da imposição de tarifas e outras barreiras comerciais”, afirmou.
Descrevendo os mercados mundiais da energia como “um caos”, Zoellick apelou a uma “negociação global” entre produtores e consumidores de energia. Os dois lados podiam participar em planos para expandir o abastecimento, melhorar a eficiência e reduzir a procura, prestar assistência aos pobres em matéria de energia e analisar o modo como estas políticas estão relacionadas com as políticas de produção de carbono e de alterações climáticas
“Podia haver um interesse comum em gerir um leque de preços que concilie os interesses ao mesmo tempo que estabelece a transição para estratégias destinadas a baixar as emissões de carbono, um portfolio mais amplo de fontes de energia e uma maior segurança internacional” afirmou Zoellick.
Zoellick mencionou que o Grupo Banco Mundial está a elaborar, com vários dadores, uma iniciativa de Energia para os Pobres para ajudar os países mais necessitados a atender as necessidades energéticas de uma forma eficiente e sustentável.

Crise da Democracia

Our leaders are impotent to tame the beast: this crisis is one of democracyPoliticians' limitations have been laid bare during these tumultuous weeks. If ever they can assert strength, it is now

Jonathan FreedlandWednesday October 8 2008The Guardian

Is it time to stash the tinned soup and bottled water in the cellar, along with a shortwave radio and a dagger, just in case? Just where, exactly, is this financial crisis going to end - with the collapse of the entire banking system, plunging London into a Mad Max purgatory of burnt-out cars and howling dogs, as survivors of the disaster stab each other for a last hunk of bread?
You won't hear Robert Peston predicting that on the Today programme. But when the air is filled with talk of meltdowns and crashes, when 40% is wiped off the value of two of Britain's largest banking groups in a single day, as it was yesterday, you find yourself wondering. Not least because no one can offer certain reassurance of anything. In the past few weeks, actions once considered unimaginable have happened. There was a time when to suggest that a British government would nationalise not one but two high-street banks would have had you certified as a hopeless leftist fantasist. Now public ownership has become the norm, with the City itself and a former Conservative chancellor demanding more of it and fast.
"Everyone knows they're going to have to do it," Ken Clarke said yesterday of the proposed recapitalisation plan, expected to be part of the government package announced this morning and which would see the taxpayer buy a stake in the Royal Bank of Scotland, Barclays and Lloyds TSB: "Get on with it."
Now nothing seems impossible. Those rapidly emptying out their accounts are doing so because they can imagine the banks crashing to the ground, taking their life-savings with them. I spoke with one financial adviser whose phone has grown hot with clients wondering whether they should move their money to Ireland. "But what if the Irish banks collapse?" he tells them. "Would Ireland really have enough money to reimburse all those depositors?" Once it seemed ridiculous to suggest a national banking system going bust. Now it's possible that an entire country could go bankrupt: look at Iceland, forced yesterday to phone Moscow begging for a loan. It's enough to make you want to shove your cash in a piggy bank, hide it under the mattress - then pull the duvet over your head and hope it all goes away.
The instinctive response to such a situation - not that anyone under 80 has lived through anything comparable - is to look for someone to fix it. And that someone means the government.
And yet, up till last night at least, the politicians had been floundering. Alistair Darling addressed the House of Commons on Monday in order to calm the markets and reassure the nation. Yet, as yesterday's Guardian front-page graphic cruelly illustrated, his words had precisely the opposite effect. In the 11 minutes it took him to promise that he would do "whatever it takes" to keep the financial ship afloat, the markets plunged. The day saw the biggest loss on the FTSE 100 since 1987.
Ah, say the experts, but that was only because Darling had failed to say what the money men needed to hear. He came up with no specifics and, what's more is deemed weak, still in Gordon Brown's shadow and too uninspiring a communicator to persuade the neurotic men of the markets of anything.
But there is a flaw in this conventional wisdom. Look at what happened across the Atlantic. There Hank Paulson, admired as a muscular treasury secretary, fully the master of his brief, took the most decisive action possible. No half-measures, but a $700bn bail-out aimed at mopping up the bad debts of every lender in the land. This was not the pale, pink socialism of Northern Rock or Bradford & Bingley: this was red-blooded Bolshevism, seizing the commanding heights of the financial system. You gotta love the Americans: if they do something, they do it big.
Sure, it fell at the first hurdle, defeated in the House of Representatives, but it passed eventually. And yet, did it pacify the markets? Did it persuade them that this problem was at last under control, thereby replenishing the supply of the only commodity that has actually run out during this crisis - given that there is no sudden shortage of oil or food - namely, confidence? It did not. The Dow Jones responded to the passage of the US rescue plan not by sighing with relief and declaring the trouble nearly over, but by shrugging its shoulders - and falling. That is a grim warning to Brown and Darling: whatever drastic action comes this morning might not end the turmoil.
It's as if nothing the politicians can do is good enough. If they plug one hole in the dyke, water springs out of another. Guarantees are offered to savers in one bank or even in one country, immediately spooking those who aren't similarly covered. Even if the government in Britain did move to guarantee all bank savings, might not the panic simply move to the building societies? And once they had been dealt with at enormous cost, what's to say the insurance companies would not be next to feel the contagion of collapsed confidence?
The result is that politicians seem dwarfed by the scale of the current crisis, either unable to act decisively at all - witness the statement of European finance ministers yesterday, agreeing on not much more than a "coordinated framework" for consideration of the problem - or to act decisively enough.
It's tempting to think this is a function of the quality of our leaders. If only an FDR was around, we say to ourselves, he would surely know what to do just as he knew how to steer America through the Great Depression. And yet that might be unfair on the current generation of politicians.
The reality is that in the balance of politics and the market, the scales tipped towards the moneymen a long time ago. The acclaimed historian of the postwar period, David Kynaston, describes as a "fundamental revolution" the breakdown of the old Bretton Woods system in the 1970s, ending the fixed exchange rates that had held since 1945. Once those rates could float, we entered the era of "footloose markets": finance could go anywhere and national governments could only look on helplessly. "The politicians had their confidence battered," says Kynaston.
In Britain, Black Wednesday in 1992 added to the politicians' timidity. New Labour, then in embryo, watched as the Major government tried and failed to control financial events, pouring money into the system, raising interest rates twice in one day - and all to no avail. Gordon Brown learned the lesson all too well: there were limits to what politicians can do.
Now that impotence is on clear display and it is spreading alarm around the world. For people desperately want someone to get a grip. The left has been warning for years that corporations now enjoy more power than nation states, but never has it been clearer than it is now. The realisation is dawning that this is not just a financial or economic crisis, but a democratic crisis - the people and their representatives have little or no control over what affects them directly.
The solution is surely for governments to realise that if they are weak, the high priests of high finance are even weaker. The politicians should provide the help the banks need, but with the tightest of strings attached, regulating finance so closely that it can never again gorge itself the way it has these past few years.
Democracy has to assert itself once more - and tame this beast.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Cidadãos diplomatas

RACINE, Wis., Oct 06, 2008 /PRNewswire via COMTEX/ -- To dramatically improve international relations throughout the world, the U.S. Center for Citizen Diplomacy (U.S. Center) announced today a National Presidents' Initiative for Citizen Diplomacy. The National Presidents' Initiative was launched as a result of discussions by 40 U.S. leaders, associated with more than 90 organizations in international affairs, who attended a Leadership Forum on Citizen Diplomacy. A National Presidents' Initiative Steering Committee plans to meet with members of the U.S. Center's Board, forum participants, nationally recognized leaders in foreign affairs, members of Congress, members of the new administration's transition team on foreign policy, and with the president-elect in early December to discuss this strategic plan and its implementation. The Leadership Forum, co-sponsored by the Johnson Foundation, convened October 1-3, 2008, at the Wingspread Conference Center in Racine, Wisconsin.
"Polls and studies document that anti-American sentiment around the globe is dangerously high, growing to unprecedented levels. In an era of increasing interdependence, more and more people develop their most lasting impressions from face-to-face, personal encounters with people visiting the U.S. or when Americans travel abroad," said Former Ambassador Mark Johnson, V.P. of the U.S. Center's Board of Directors and facilitator at the Leadership Forum. "Restoring America's global image demands the active engagement of American citizens in a dramatic expansion of citizen diplomacy. Implementation of the National Presidents' Initiative, increasing our capacity to reach out, will be a powerful force in defining the U.S. to the rest of the world."
The National Presidents' Initiative will be a "Call to Action" to energize and motivate Americans to become citizen diplomats, dramatically increasing the number of Americans, of all ages, who are actively engaged globally to strengthen America's international relationships. The strategic plan includes the expansion of existing citizen diplomacy efforts and identifies bold new, innovative opportunities to engage all Americans globally through education, business, volunteer service, community-based initiatives, professional exchange, arts & humanities programs, sports, development assistance or international travel.
Harriet Fulbright, President of the J. William & Harriet Fulbright Center and U.S. Center Board member said, "President Dwight D. Eisenhower recognized the importance of citizen diplomacy more than 50 years ago when he convened the People to People Conference in 1956. Today, we must redefine citizenship for the 21st century. All Americans can be a driving force in improving international relations, working across cultures to ensure global political and economic stability."
The U.S. Center, based in Des Moines, Iowa, is a nonpartisan, non-profit organization established in 2006 to promote opportunity for all Americans to become citizen diplomats of the highest order, for their communities and for their country. To advance its mission, the U.S. Center invited leaders with extensive backgrounds in all facets of international engagement, in both public and private sectors, business, education and non-profit international organizations to the Leadership Forum.
For more information on the U.S. Center for Citizen Diplomacy, visit http://www.uscenterforcitizendiplomacy.org. Contact: Marisol Molstre
Phone: 515-282-7145
m.molstre@essmanassociates.com
Denise Essman
Phone: 515-282-7145
d.essman@essmanassociates.com
SOURCE U.S. Center for Citizen Diplomacy

EUA e Rússia, que futuro?

http://www.eurasianhome.org/xml/t/expert.xml?lang=en&nic=expert&pid=1754&qmonth=0&qyear=0

Chavez d' Ouro

No 'Jornal Notícias' de 5 Outubro
O Presidente venezuelano, Hugo Chávez afirmou, este domingo, que o seu país criará um "sistema financeiro próprio" em conjunto com "países aliados" como o Irão, Rússia, Bielorússia e China, e o apoio do líder cubano Fidel Castro.
Esta dita "arquitectura financeira" venezuelana permitiu ao país resguardar-se da crise financeira mundial, assegurou Chávez, durante uma visita a duas plataformas petroquímicas em construção no Estado de Carabobo.
"Erguemos o nosso próprio sistema de finanças interno, externo e mundial", através da promoção de sociedades económicas com os citados "países aliados", declarou Chávez, afirmando-se defensor do "socialismo do século XXI".
O líder venezuelano referiu que a aliança com aqueles estados baseia-se na constituição de fundos milionários e bancos bi-nacionais, que nada têm a ver com instituições financeiras internacionais, e que dotam com recursos projectos e empresas bi-nacionais em áreas "estratégicas" como energia, alimentação e indústria.
"Temos uma arquitectura financeira mundial estável. O nosso capital provém da recuperação da venda do petróleo, que era roubada pelos governos anteriores", declarou Chávez.
O governante citou como exemplo desta "arquitectura financeira" o fundo bi-nacional que a Venezuela tem com a China, constituído o ano passado com um capital de 6.000 milhões de dólares e que será elevado até aos 12.000 milhões, assinado por Caracas e Pequim durante a visita do Chefe de Estado venezuelano à China, há duas semanas.
Também, a próxima criação de um banco bi-nacional entre a Venezuela e o Irão, que "quiçá chamemos 'Caixa de Valores Chávez-Ahmadinejad", disse entre risos, o Presidente Chávez.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ponto de Situação

Ao fim destes 5 dias as coisas continuam quase na mesma por cá, mas no mundo...
A economia do éter a materializar-se em grandes falências. Os EUA criaram o problema e também estão a arranjar a solução. Mas a ganância não foi só dos americanos pelo que não devem ser os únicos a pagar a crise.
As guerras nacionais recomeçam com os ricos e pobres revoltados. América do Sul dá o mote.
A China chora no leite derramado e volta à era pré-Olímpicos.
Só Rússia e Brasil podem fazer algum contrabalanço aos EUA. Não com guerra.
A Rússia agarrou a Europa pelos tubos, de gás e petróleo, e a potência Brasil já está aí a dar cartas.
A Europa ainda não tem músculo militar para impor as suas ideias em Política externa. Mais uma vez, se houvesse chatice na Europa só os EUA nos poderiam valer. Esta ideia de que não haverá guerra através de 'soft-power' é pouco sustentável num mundo que teima equilibrar-se pela força das armas.
O petróleo continuará nos 100 dólares até nos recuperarmos da queda. Depois, como tudo o que tem procura e é escasso, vai subir outra vez. Aí só mesmo o nuclear, o solar etc., nos valerão.
Mudanças climáticas com que ainda não sonhamos irão dar novo aspecto à Terra. Só depois se perceberá o que acontece à água.
O importante das nossas vidas vai passar por satélites, com as nanotecnologias e a engenharia genética a marcarem lugar preponderante na determinação da qualidade de vida.
Desigualdades haverá sempre, mas hoje podemos fazer muito mais e melhor do que se fazia há um século. Só que ainda não estamos a viver num mundo melhor

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O que Americanos pensam sobre o mundo

Assim Obama ganha mesmo.
http://www.marketwatch.com/news/story/americans-support-major-changes-us/story.aspx?guid=%7BD011C250-E33B-4F77-B688-F05DF5DD22E3%7D&dist=hppr

Sumário analítico fabuloso da Forbes

Los Estados Unidos
We're On Top
Tunku Varadarajan 09.22.08, 12:00 AM ET

Starting today, the United Nations' headquarters in New York turns into a caravanserai for the world's presidents, prime ministers and panjandrums. They're all gathered to debate--quaint word, that--the globe's several disgruntlements. The General Assembly of the U.N. was conceived as the Great Equalizer, the forum in which all states big and small would have but one vote each. This "vote" was a political inversion of "veto," the device--so useful when we wield it, so infuriating when the Chinese or Russians do--that makes the U.N.'s Security Council the Great Un-equalizer. This one-size-fits-all vote was a recipe, of course, for the General Assembly's rapid redundancy--and for its becoming little better than a venue for off-off-off-Broadway theater. The world is unequal: always has been, always will be. And in order to understand the hierarchy of the world as it is, I offer a back-of-the-envelope taxonomy that should help us stack countries from top to bottom.
Alpha: At the top is America, dubbed memorably (and accurately) an "hyperpuissance" by Hubert Vedrine, a former foreign minister of France. This phrase--hyperpower--is France's only indisputably useful contribution to international relations in well over a decade. (Josef Joffe's locution, "Uber-power," adds nothing to the conversation, being merely German translation masquerading as fresh insight.) America, in spite of the plummeting of its stock under President Bush, is Alpha without equal; and I mean this observationally, not as triumphal judgment. Superpowers: Who's next? This is a small category, confined to those who wield a veto in the U.N.'s Security Council, but who lack the political heft to assemble armed international coalitions in the absence of a U.N. imprimatur. These would be Britain, China, France and Russia, and each has the ability to manage a "sphere," should it so choose, independent of American oversight--and contrary to American interests. Britain has, effectively, opted out of exercising this choice, of which Russia and China are emphatic exercisers; France cannot seem to make up its mind. Always-Consequential States: These differ from the previous category essentially in their lack of a U.N. veto, as well as in their inability to use force internationally without clearing it first--at some level--with Washington. These states are Germany, Japan and India. Although the economies of Germany and Japan are drivers of the international economy on a par with some of the countries higher up in the hierarchy, their ability to project armed force beyond their borders is virtually nonexistent. India is of growing strategic and military stature, but its force-projection is hampered by an economy that is still Not Quite There--and by a political self-image that makes it a more diffident international actor than it needs to be. All of these states aspire to a U.N. veto--and few other states regard this aspiration as frivolous.
Not-Inconsequential States: These states are always taken into account seriously--and not merely ritually--by other states, as well as by international institutions. Not-inconsequential states include Brazil, Canada, Egypt, Indonesia, Italy, Mexico, Nigeria, Pakistan, Saudi Arabia, Spain, South Africa, South Korea, Sweden and Turkey. This list is not exhaustive, and the boundary between this and the next category is often blurred by specific events and interests. (A subset within this category might be that of the Never-Inconsequential State, with a membership of one: Israel. Its ability to act in forcible ways that have major international consequences goes well beyond that of the other states in this category, none of which enjoys the unconditional support of the United States the way Israel does.)
Inconsequential, but Reputable: These are states that trouble no one, and seldom if ever cause deliberate disruption to the flow of international relations. Their conduct, on the whole, makes them reputable; their inability to influence international currents except in coalition with others makes them independently largely inconsequential. Examples include such states as Belgium, Chile, Colombia, Denmark, Jordan, Morocco, New Zealand, Norway, the Philippines, Portugal, Singapore, Sri Lanka, Switzerland and Thailand.
Disreputable, but Not Inconsequential: A state is often regarded only as highly as one regards the regime running it. By this token, disreputability is a fluid category: A state so classified today might find itself elevated to "Reputable" status after a change of regime. The states in this category are "not inconsequential" by virtue of their ability to make mischief--often potentially serious mischief--beyond their own borders; and so the world ignores them at its peril. These states are, at present, Iran, North Korea, Somalia, Sudan and Venezuela.
Disreputable and Inconsequential: This is a sad category--and sad, in the main, for the citizens of the states in question: Myanmar, Cuba and Zimbabwe. Myanmar is enslaved by unyielding generals who will not hand over power to an elected stateswoman. After its adventurist heyday, Cuba is now a pathetic, down-at-heel, repressive island-prison. And Zimbabwe is a beastly place, where hunger-struck people are presided over by a benighted megalomaniac. None of this, however, affects anyone else, except emotionally--which is why the tyrants in all three places can go, blithely, about their business ... including business at the U.N. General Assembly.
Tunku Varadarajan, a professor at NYU's Stern Business School and a fellow at Stanford's Hoover Institution, is opinions editor at Forbes.com, where he writes a weekly column

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Brasil e Crise

O Brasil vê a crise financeira como ela é: uma crise da ganância e soberba de quem conduziu o sistema capitalista a uma fronteira suicida.
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601086&sid=atkiLry6pSqA&refer=latin_america

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

RI na Rússia

19/09/2008 Moscow News №37 2008
Valdai Club: a diplomatic marathon
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We are currently witnessing the opening moves in a large-scale political game aimed at building a new system of relations between Russia, the U.S. and EU. This is the conclusion to be drawn from the recent meetings of the Valdai Discussion Club in Rostov-on-Don, Sochi and Moscow.
This year's meetings of Valdai members, an annual conference bringing together experts in international relations from Russia and around the world, in fact marked the starting point of the new game. This was purely by chance, as Georgia's attack on Tskhinvali, South Ossetia took place exactly one month before the planned annual meeting of the club.
LATEST NEWS
U.S. plays down Russia's planned Arctic marking
14:42 19/09/2008 The U.S. State Department said on Friday that if Russia passes a new law defining its Arctic boundaries, this will have purely domestic consequences and no international legal significance.
Gorbachev cautions against willingness to take up arms
13:18 19/09/2008 Mikhail Gorbachev has criticized the readiness of political leaders to resort to armed conflict to resolve their problems in a Liberty Medal acceptance speech in the U.S.
North Korea announces preparations to re-launch nuclear reactor
13:05 19/09/2008 A senior North Korean diplomat told reporters on Friday that preparations are underway to re-start the country's nuclear reactor, due to failure by the U.S. to fulfill its side of a denuclearization deal.
Russian Navy to adopt new Bulava ballistic missile in 2009
12:27 19/09/2008 Russia will adopt new Bulava-M submarine-based ballistic missiles for service with the Navy and commission the first Borey-class strategic nuclear submarine in 2009, a senior Navy official said on Friday.
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But even if it were not for this coincidence, the big game would have still begun where it did - at a major meeting of experts. What I mean by ‘experts' here is not people employed by various research centers; I mean people who advise their governments. Expert consultations are followed by confidential negotiations, which are in turn followed by open talks - this is an established procedure.
The Valdai Club is known to the international community mainly thanks to its traditional last day meetings with Vladimir Putin, who first commenced the event five years ago. This year, members had an opportunity to wine and dine with Dmitry Medvedev, and other Russian leaders. Although these meetings are held behind closed doors, much of what is said becomes public knowledge in a few days because international journalists are among the experts invited.
But the most important part of the club's work is the Valdai Conference, which usually takes place over two days. At this year's conference in Rostov-on-Don, a lot of interesting things came up pertaining to the current international crisis.
It is worth mentioning here that the club's meetings feature little propaganda and few impassioned statements. They rarely engage in heated argument; what they do is rather share their assessments, and sometimes send signals that are part of some pre-diplomatic work. Much diplomacy now will focus on the recent conflict between Georgia and Russia.
People on all sides were hurt by this 5-day war, including Georgia, the US, the EU and Russia. This fact only aggravates the situation.
Former U.S. Ambassador to Russia Robert Blackwill, who is now deputy national security adviser, said it looked like Western and Russian leaders woke up every morning with new ideas of how to spoil their relations still further. He said it is necessary to calm down. Back in the Soviet times there were at least no personal insults between leaders, but now the EU, U.S. and Russia communicate only through press conferences.
Georgia is not the essential reason for this conflict. In fact, it was the sudden manifestation of problems that had been accumulating since 1991. There was a feeling at some points in the conference that it was really focused on Europe's annoyance with America over Georgia, Russia and much more.
Here are some opinions voiced at the conference.
- There are actually two crises, a healthy one, and an unhealthy one. The bad one is unfolding between Russia and Europe as a whole, the good one, between Europe and the United States. The war in Georgia was the manifestation of a conflict between Europe and the United States over NATO expansion, which America has tried to impose on Europe. Europe needs new relations with the U.S. above all, and indirectly, with Russia. (Jonathan Steele, The Guardian, Great Britain)
- We are now paying for 15 years of ignoring Russia. We don't have the nerve to oppose the U.S. within NATO, or over Kosovo. (Thierry de Montbrial, head of the French Institute of International Relations)
- The way the European mass media covered the conflict in Georgia was not the first case of encouraging confrontation. The Americans destroyed the free press at the beginning of the war in Iraq. The media participated in selling the lies to the American public with catastrophic results. (Professor Anatole Lieven, King's College, London)
- The entire scheme of partnership with Russia is ineffective. Yet, we need one. What should it be like? (James Sherr, director of the Russia and Eurasia Program of the Royal Institute of International Affairs in London)
- The U.S. and European strategy in the Middle East and Central Asia includes three fights - one around Afghanistan and Pakistan, one in the Caucasus and one in Central Asia. In two cases out of three the U.S. could be partners with Russia. All the three strategies are incompatible. It was wrong to quarrel with two of the region's countries, Russia and Iran, which used to fight the Taliban. (Anatole Lieven, King's College)
They have not produced too many answers to the vital questions of what to do and how to do it. One was that the time for mutual threats has passed, and that it is now time for mutual concessions and serious consultations.
More excerpts from presentations at the conference confirm this idea:
- Twenty-seven countries have supported one aggressor killing 2,000 civilians. Moscow did not take offence, but it drew some conclusions: Our attempt at integration with the West is over now. We are a separate part of the world, and the West is more of a problem than a help to us. Ukraine is becoming a priority. Its accession to NATO is a direct threat to Russia. We will do anything to prevent it. (Vyacheslav Nikonov, executive director of the Russian World foundation.)
- The US admitted that Georgia was wrong to attack South Ossetia; it isn't the moment for the US to quarrel with Russia. We have already paid for the conflict, as Russia slapped a ban on importing poultry from the U.S. in retaliation for the uranium agreement revoked in Congress. But if Russia begins ousting the US from Central Asia, tensions will grow. There is also the issue of weapons supplies to Syria and Iran.
So, we are back to the key problems in Russia's relations with the West, which preferred to ignore Russia for a long time. Did we really need a war to push matters forward?
In any case, the preparations for building new relations will go on, quietly and slowly, but surely. The US is busy with its run-up to the next presidential elections, where candidates need to look strong. Time will tell what will happen next. But in any case, the Valdai Club conference is leading the current diplomatic marathon.
By Dmitry Kosyrev

Política sem batôn

Como é vista a crise económica nos EUA.
http://www.realclearpolitics.com/articles/2008/09/no_more_lipstick_with_financia.html

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Diplomacia Transformacional

Um dia vamos ouvir falar. Em questões internacionais de peso os EUA são incontornáveis. Nada de importante se faz contra eles e nada importante se faz sem eles. Agora vem aí a Diplomacia Transformacional norte-americana. Os pontos são os que se seguem:

Expand and Modernize the Workforce
Integrate Foreign Affairs Strategy and Resources
Strengthen Our Ability to Shape the World
Harness 21st Century Technology
Engage the Private Sector
Streamline the Department of State’s Organizational Structure

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Angola à esquerda

Angola: Legislativas foram "realizadas sob numerosas irregularidades" - Human Rights Watch

15 de Setembro de 2008, 10:21

Lisboa, 15 Set (Lusa) - As recentes eleições legislativas em Angola, ganhas, segundo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), pelo MPLA foram "realizadas sob numerosas irregularidades", acusa hoje a Human Rights Watch (HRW).
Resultados definitivos de nove das 18 províncias angolanas divulgados domingo pela CNE confirmaram o domínio da votação no MPLA, com mais de 80 por cento dos votos, nas eleições legislativas de 05 e 06 de Setembro.
A HRW refere, em nota hoje divulgada, ter identificado irregularidades que incluem a obstrução, por parte da CNE, do credenciamento dos observadores nacionais, a falta de resposta da comissão à parcialidade dos órgãos de informação, e a demora do governo em conceder os financiamentos devidos aos partidos.
A organização não governamental (ONG) afirma ter provas, sobre estas três irregularidades, que "sugerem que o pleito eleitoral não respeitou, em áreas fundamentais, os Princípios e Directrizes Reguladores de Eleições Democráticas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)".
De acordo com a directora para África da HRW, Georgette Gagnon, Angola precisa de reformar a Comissão Nacional Eleitoral, "de modo a que esta não seja dominada pelo partido no poder e esteja efectivamente em condições de responder aos problemas eleitorais" que possam surgir nas eleições presidenciais, previstas para 2009.
"Caso a CNE não seja reformada, poderá acentuar-se o risco de os angolanos e os parceiros internacionais perderem a confiança no incipiente processo democrático que o país experimenta", adianta a responsável.
A HRW confirma que tanto a ONG como os observadores eleitorais internacionais constataram que o dia da votação e o respectivo período de campanha "decorreram, de um modo geral, em ambiente pacífico".
"Todavia, em Cabinda, província rica em petróleo onde um movimento separatista continua activo, os observadores internacionais informaram a HRW que a situação de segurança frágil os impediu de alargar a sua missão a toda a província", refere a nota.
"Também se registaram alguns incidentes nos antigos bastiões do principal partido da oposição, a UNITA, nas zonas rurais de Huambo e Benguela", segundo o texto da HRW, referindo que "a provisão de segurança adequada para os partidos é apenas um dos critérios para a realização de eleições livres, justas e transparentes".
A HRW refere ainda que "as assembleias de voto em Luanda registaram graves problemas com a distribuição tardia de boletins de voto, o que obrigou a CNE a estender a votação para o dia seguinte".
Os observadores da UE constataram que, ao contrário às indicações da CNE, apenas 22 de 320 assembleias de voto funcionaram no dia seguinte, o que "causou maior confusão e impediu um grande número [ainda não determinado] de eleitores de exercer o seu direito de voto".
A HRW conclui que "o governo deve estabelecer um inquérito independente para investigar porque faltaram boletins de voto, quantas pessoas foram impedidas de votar e por que motivo os registos eleitorais não se encontravam disponíveis no dia da votação", afirmou Gagnon.
Deve também "o governo angolano investigar todos os incidentes violentos relacionados com a campanha eleitoral e encaminhar os seus responsáveis à justiça", disse a responsável da HRW.
"Assegurar que não há impunidade para tais ataques é essencial para a realização de eleições presidenciais mais justas, no próximo ano", segundo a organização.
MV.

domingo, 14 de setembro de 2008

Papa em França e para o Mundo

As declarações do Papa sobre Poder, Dinheiro, Razão, Fé, Amor, Europa, Laicidade, Religião. Por quem é e pelo que representa, não devemos deixar de ter atenção. A imprensa francesa online tem o essencial.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Bush e Bin Laden

O actual Presiente dos EUA quer deixar a questão Bin Laden resolvida antes de abandonar a Casa Branca. Acabava bem e punha McCain mais próximo do triunfo.

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/blog/2008/09/10/BL2008091001431.html

Nova revista de RI

É sempre boa notícia para quem se interessa pelas RI: várias boas universidades criam nova revista. Vamos ler.

http://media.www.mcgilltribune.com/media/storage/paper234/news/2008/09/09/News/News-Brief.New.Foreign.Affairs.Journal.At.Mcgill-3421393.shtml

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A importância da língua portuguesa

AGUALUSA NO PARLAMENTO EUROPEU
O escritor angolano José Eduardo Agualusa é o convidado de honra do eurodeputado José Ribeiro e Castro no debate que este organiza, na próxima semana, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sob o título "África, Brasil e a Língua Portuguesa". A sessão, marcada para a próxima quinta-feira, 11 de Setembro, pelas 10:00 horas, insere-se no contexto da Semana Africana que o Parlamento Europeu realiza entre 8 e 12 de Setembro, em Bruxelas e conta com o patrocínio do grupo PPE/DE.Recorda-se que Ribeiro e Castro contribuiu para introduzir no debate das instituições europeias sobre o multilinguismo o conceito de Línguas Europeias Globais, de que o português é a terceira em número de falantes a nível mundial, à frente do francês. Nesse mesmo contexto, o deputado democrata-cristão tem defendido persistentemente o conceito "o Português, língua da Europa", procurando salvaguardar e valorizar, no quadro da União Europeia, o estatuto da língua portuguesa enquanto língua de comunicação universal. Depois de um primeiro êxito pontual em 2003, importantes emendas acrescentadas, em 2006, por proposta do deputado democrata-cristão, ao relatório parlamentar sobre "a estratégia europeia no multilinguismo", abriram novas portas nessa direcção, decorrendo, nesta altura, um diálogo político com a Comissão Europeia, que procura alcançar o reconhecimento expresso da mais-valia específica das Línguas Europeias Globais, entre as quais o português.A sessão do próximo dia 11 de Setembro visa aprofundar esse conhecimento no quadro das instituições europeias, pondo em evidência as virtualidades próprias da Língua Portuguesa enquanto língua comum partilhada com o Brasil e vários países de África. Além de José Eduardo Agualusa, participam como oradores convidados Eddy Stols, professor catedrático da Universidade de Lovaina, e Harrie Lemmens, tradutor profissional. O professor Eddy Stols é um apaixonado da cultura luso-brasileira e um profundo conhecedor dos seus traços, enquanto Harrie Lemmens tem divulgado autores de língua portuguesa nos espaços flamengo e holandês.
4-9-2008, 16:45:09Expresso das Ilhas

EUA, Portugal e África

Rice chega a Portugal para discutir temas como as relações com a Rússia

Da EFE

Lisboa, 4 set (EFE).- A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, chegou hoje a Lisboa com o objetivo de analisar com os dirigentes portugueses diversos assuntos da atualidade, entre eles as relações com a Rússia.
Rice manterá hoje mesmo um encontro com o primeiro-ministro português, José Sócrates, com quem repassará as relações bilaterais e a posição de Lisboa sobre o Magrebe, próxima parada da secretária americana, disseram à Agência Efe fontes do Gabinete do Executivo português.
Sócrates e Rice abordarão também o papel de Portugal na África, especialmente nos países de língua portuguesa, as relações entre a União Européia e a Rússia, e a recente crise na Geórgia.
Rice realiza uma visita de 24 horas a Portugal a caminho do norte da África, com o objetivo de reforçar a tradicional aliança entre os dois países. EFE
mrl/an

terça-feira, 2 de setembro de 2008

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Presidente Obama

Grande discurso de Obama! Promete um Presidente com grandeza. Será que vamos saber acompanhar a Amérca?

http://www.lefigaro.fr/elections-americaines-2008/2008/08/29/01017-20080829ARTFIG00259-obama-maintenir-le-reve-americain-en-vie-.php

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ciência Política - uma discussão à americana

Os temas a discutir em Agosto nos EUA sobre a Ciência Política. Vale a pena dar uma olhadela.

http://www.apsanet.org/mtgs/program_2008/divisions.cfm

O Mundo em Três Potências

Um artigo muito interessante do Christian Science Monitor.

http://www.csmonitor.com/2008/0822/p09s03-coop.html

A Política Externa norte-americana

Os EUA não brincam com a política externa. Democratas e Republicanos trabalham para o mesmo: o seu país.
http://www.marketwatch.com/news/story/center-us-global-engagement-hosts/story.aspx?guid=%7BECD50C5B-9DAC-415F-A0D2-52123DC030AF%7D&dist=hppr

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A opinião americana sobre o Cáucaso

Bom artigo da TIME que revela o essencial, por agora, do ponto de vista dos EUA.

http://www.time.com/time/politics/article/0,8599,1831761,00.html

Ataque Cibernético à Geórgia ou a nova dimensão da Guerra

As Guerras entre países que já aderiram às novas Tecnologias de Comunicação e Informação têm esta nova dimensão.

http://www.smh.com.au/news/technology/georgian-websites-forced-offline/2008/08/12/1218306848654.html

Convém ler a opinião da Rússia

Contributo para para conhecer as partes do conflito: uma entrevista com o Embaixador da Rússia junto da UE.

http://hvg.hu/english/20080812_vladimir_chizhov_russia_eu_ambassador.aspx?s=24h

domingo, 10 de agosto de 2008

A Rússia está de volta

Depois do reconhecimento do Kosovo por parte do Ocidente, a Rússia tem uma oportunidade moral de pôr em prática o programa relativo às comunidades russófonas existentes pelo mundo, que já vem preparando há anos. Uma Rússia que se afirma e que só não viu quem não quis ou não tem olhos para ver.
Esta guerra é a das fronteiras necessárias para a segurança do grande espaço russo, onde acabará por parar a NATO.
Será mais um conflito local? Estamos perante um estado de guerra declarado entre dois países de regimes democráticos (apesar de tudo), o que é sempre mau sinal.

http://www.ft.com/cms/s/0/dc34e412-669e-11dd-808f-0000779fd18c.html?nclick_check=1

quarta-feira, 30 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A Cerveja globalizada

Mais de um quarto do comércio mundial de cerveja vai ficar nas mãos dos mesmos donos. Crescer ou morrer é o lema destes negócios. Mas crescer tem um limite e em tempo de crise acontece o que se vê: É tudo ou nada.

http://www.lefigaro.fr/societes-etrangeres/2008/07/15/04011-20080715ARTFIG00193-stella-artois-s-offre-budweiser-pour-milliards-.php

Mudanças de Clima e de Alma

Segundo conceituado académico alemão, as mudanças climáticas são um oportunidade para aumentar coesão dos países da UE.
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3504292,00.html

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O percurso de Obama

É interessante ver os países que Obama vai visitar. Percebe-se o que interessa à América. Num artigo do TIMES.

http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/us_elections/article4354049.ece

quarta-feira, 16 de julho de 2008

domingo, 13 de julho de 2008

BRIC - Vem um tijolo na nossa direcção.

A nossa vida depende cada vez mais dos países BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China).
http://news.xinhuanet.com/english/2008-07/10/content_8519941.htm

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Curso de Política

O Instituto da Democracia Portuguesa vai realizar o seu 1º Master de Verão sobre Política, dias 25, 26 e 27 de Julho, em Pedrouços, Lisboa.
Os formadores são: Adelino Maltez, Mendo Henriques, Miguel Esteves Cardoso, João Gomes, Pedro Nuno Santos, Pedro Rodrigues, Moita de Deus, Filipa Martins, Manuel Almeida, Jorge Ferreira, Daniel Oliveira, Frederico Brotas de Carvalho, Paulo Figueiredo, Marques Guedes. E homenagem a Ribeiro Telles. Promete...

Informações e Inscrições no IDP - Telef: 926 716 854.

http://idp.somosportugueses.com/

Polícias em França

O Governo francês dá o exemplo para uma cooperação europeia. Polícias de outros estados membros da UE vão trabalhar lado a lado com os seus colegas em França, durante o Verão.
http://www.lefigaro.fr/actualite-france/2008/07/09/01016-20080709ARTFIG00012-des-policiers-etrangers-en-tenue-dans-les-villes-francaises.php

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Reforma do Sistema Internacional

Numa época em que nada de importante se faz, nas RI, sem os EUA, e nem contra os EUA, é de ler este estudo sobre como poderá funcionar o Sistema Internacional a partir de 2009.
http://www.brookings.edu/~/media/Files/rc/papers/2008/0702_g8_bradford/0702_g8_bradford.pdf

sábado, 5 de julho de 2008

A Nova Economia Industrial

O conceituado investigador francês JEAN TIROLE afirma que 'A concorrência não deve ser uma religião. Sou favorável, mas trata-se de um meio e não de um fim. A introdução da concorrência é um bem quando faz aparecer produtos novos e baixar os preços, mas quando mal concebida pode ter efeitos muito nefastos.
Um autor internacional e actual, a seguir com muito interesse sobre a estratégia das empresas e da regulação da concorrência.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A Saúde como factor de Segurança

Os EUA dão o exemplo sobre as Informações de Segurança Médica.

http://hstoday.us/content/view/4102/149/

domingo, 29 de junho de 2008

A América que é

Segundo uma sondagem de opinião publicada pelo Le Figaro, os americanos são maioritáriamente Religiosos, Místicos e Tolerantes. Num país de liberdade é interessante saber como se sentem as pessoas.

http://www.lefigaro.fr/international/2008/06/25/01003-20080625ARTFIG00010-l-amerique-religieuse-mystique-et-tolerante.php

sexta-feira, 27 de junho de 2008

As mudanças do Clima

Climate-related security impacts could be significant when they cause "a noticeable--even if temporary--degradation in one of the elements of national power (geopoliltical, military, economic, or social cohesion).
As mudanças que o Clima nos pode trazer, num artigo da Science Daily
http://www.sciencedaily.com/releases/2008/06/080625090302.htm

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ucrânia e Nós

Este mês esteve lá o Secretário Geral da NATO. E Cavaco disse publicamente ver com bons olhos a entrada da Ucrânia na Organização. Esperamos pela resposta da Rússia. A ver vamos, como diz o cego. Melhor, como diz Takeshi Kitano, no final de uma das suas majestosas obras cinematográficas: tenho os olhos bem abertos e mesmo assim não vejo nada!

Zimbab....., um país que se desagrega

O Finantial Times considera que vamos ver, em beve, a queda de Mugabe, que é um mau exemplo para a Democracia.

http://www.ft.com/cms/s/0/903f7b9e-4083-11dd-bd48-0000779fd2ac.html?nclick_check=1

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Oeste de Portugal

Turismo de Portugal
“A Oeste Tudo de Novo” é o nome do programa de animação para o destino turístico do Oeste, apresentado hoje, nas Caldas da Rainha, pelo Turismo de Portugal, com o objectivo de dinamizar a região, através da promoção integrada de eventos.
20-06-2008] [ aicep Portugal Global ]

Este programa, que terá um investimento de 500 mil euros, pretende complementar a oferta turística do Oeste, através da divulgação de um calendário de eventos de animação que convida os turistas a uma nova experiência de descoberta da região.
"A Oeste Tudo de Novo – (Re)descubra os lugares" é a assinatura da campanha de publicidade que acompanha a divulgação dos eventos e que será secundada por acções de marketing viral e de relações públicas. O conceito de novidade (novo) e de diversidade (tudo), a curiosidade que desperta, a fácil memorização e a associação ao novo posicionamento de Portugal (A Costa Oeste da Europa) são os principais factores para a escolha da assinatura - "A Oeste Tudo de Novo".
A campanha de publicidade, que terá a duração de uma semana em Julho, assenta numa rede de mupies localizados na região de Lisboa e do Porto e em cartazes exteriores formato outdoor na região do Oeste.
Os eventos divulgados nesta campanha de animação do Oeste, integrados já na programação da região, incluem concursos de hipismo, festivais de gastronomia, exposições de arte, feiras e festas populares, festivais de ópera, mostras internacionais, festival internacional de chocolate, mercado medieval, festas de Carnaval, entre outros eventos populares da zona Oeste.
O Oeste é um dos seis pólos de desenvolvimento turístico do Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT), definidos com o objectivo de diversificar a oferta, diminuir a dependência face aos destinos consolidados e contribuir para um desenvolvimento económico regional sustentável. O Douro, Serra da Estrela, Alqueva, Litoral Alentejano e Porto Santo são os outros cinco pólos de desenvolvimento turístico do PENT, distinguidos por serem regiões que apresentam conteúdos específicos distintivos que permitem incentivar o turismo nacional e internacional.Próxima de Lisboa, a região do Oeste é constituída pelos concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Peniche, Nazaré, Alcobaça, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.A sessão de apresentação da campanha de animação para o Oeste contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e com o presidente da Associação de Municípios do Oeste, Carlos Lourenço.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Os EUA continuam em Guerra

Segundo o Center for International Policy, norte-americano, assim vão as coisas num sector tão importante quanto a Intelligence:

Nearly 90 percent of the $50 billion
intelligence budget is allocated and monitored by the
Pentagon, and more than 90 percent of all intelligence
personnel report to the Pentagon. The Pentagon controls
the tasking, collection, and analysis of all satellite
photography. Such key intelligence agencies as the National
Security Agency (NSA), the National Geospatial Intelligence
Agency, and the National Reconnaissance Office are
designated “combat support” agencies.

O Crescimento da Energia Atómica

The number of nuclear power reactors around the globe is estimated to increase up to 60% by 2030, said Mr. Yury A. Sokolov, Head of the Department of Nuclear Energy and Deputy Director General of the IAEA, at an industry event in Korea. He also remarked that the experience gained over the past decades in energy planning for sustainable development, as well as in the construction, commissioning, operation and maintenance of nuclear power plants will be crucial to help newcomers in the nuclear field.
The global nuclear power industry, however, must find convincing answers to the challenges posed by future development in order to contribute to the world’s energy supply mix in the long term, Mr. Sokolov added.

Such challenges include:
Sustainability of uranium resources;
Safety and economics;
Waste management and the fuel cycle;
Public acceptance;
Human resources and knowledge transfer;
Development of industrial capacity;
Integration of newcomers in the nuclear field;
Assurance of technology and material; and
Non-proliferation.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Relatório SIPRI 2008

A Suécia continua a produzir publicamente dos melhores relatórios sobre armas, segurança e conflitos internacionais.

http://yearbook2008.sipri.org/files/SIPRIYB08summary.pdf

Política Externa Justa

Um artigo de opinião simples, sobre o futuro das RI.

http://www.ips-dc.org/articles/431

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Novos Presidentes - Novo Mundo

A eleição presidencial norte-americana e a subida da França à presidência da União prometem mudar o mundo. A começar este ano.

domingo, 8 de junho de 2008

Rússia quer 'dar gás' à economia mundial

A ler na REUTERS artigo sobre declarações do Presidente Medvedev, dia 7 de Junho de 2008:
http://www.reuters.com/article/newsOne/idUSL0749277620080607?sp=true

O que muda com Obama - visto da África do Sul

Uma jovem esperança das RI sul-africanas escreveu o seguinte, no jornal The Times local:

But what does his victory mean for America and world?A lot! It will change the course of American and world politics for generations. America and the world will never be the same. A new era of post-racial and post-tribal politics has been unleashed by Obamania. This has positive lessons for the world.It shows that it is possible for an alternative inclusive political project that transcends racial and ethnic boundaries to be crafted.It is significant that Obama conspicuously never used race as a factor in his bid for the Democratic nomination.It shows how comfortable he is in his black skin. It is also significant that the American people viewed him as candidate for the Democratic nomination rather than an Africa-American candidate.
This has huge lessons for the world, especially in South Africa where conversations and senior appointments in the private sector are still cast in a racial mould.We need to reach a high level of civilization where people are viewed and treated as people rather than as races, tribes, genders or gay and lesbian. It shows that the American people are responding positively to Obama’s rallying call to them to “stand for change”. More importantly, it shows that we are entering a new era of post-racial and post-tribal politics in which voters and campaigners alike do not use race as a platform or basis for political engagement or voting decisions. This is good. It’s long overdue in the US, Africa and elsewhere in the world.In the brave new complex world of the twenty first century, voters should prefer leaders with a bold and new approach and vision to old and new problems and challenges.
Obama’s vision for America and his ability to eloquently articulate it is what makes him appealing.Obama’s victory provides a golden opportunity for Washington to re-establish credibility and legitimacy in global affairs.
The Republicans plunged America into an historic crisis of legitimacy on the global stage with their arrogant and ill-conceived neo-conservative notions of regime change, preemption, axis of evil and hostility towards the United Nations as a platform for the execution of a multilateral approach to solving global problems.
The world has been taken by storm by Obama’s increasingly unassailable march to the White House. His broad-based support would make him a more formidable and compelling Presidential candidate against John McCain who is a front runner for the Republican nomination.Indeed some Republicans prefer him to McCain who is not trusted by certain sections of his own party. Obama’s youthfulness (at age 46) gives him an edge over McCain who is 71 years old. McCain is also tarnished by his support of the Iraqi war and his continuing illusion and assertion that the surge is working in Iraq.
Most ordinary Americans whose loved ones have lost lives and limbs in Iraq want an end to the war. Obama has promised to deliver on that. McCain is against diplomatic engagement with America’s enemies such as Iran, North Korea and Syria.Obama cites examples of effective diplomatic engagements by past presidents Ronald Reagan, Bill Clinton and others to argue a compelling case to talk to America’s enemies. The American people and the world like that. It seems to me that what America and the world saw this past week is the beginning of history in the making with very positive implications for America and the world at large. The world needs a breed of leadership imbued with a commitment to unite their people and the world around progressive and inclusive norms and values that divide rather unite people.

*Kuseni Dlamini is a member of the National Council of the South Africa Institute of International Affairs (SAIIA) and World Economic Forum Young Global Leader.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Os telemóveis e a mobilidade humana

Uma universidade de Boston efectuou um estudo que nos pode abrir caminho para conhecer melhor os hábitos de deslocação e as migrações. Pode ser útil para a urbanização, o ordenamento do território e as vias de transporte a construir, e perceber melhor a propagação transfronteiriça de vírus.

http://www.lefigaro.fr/sciences/2008/06/05/01008-20080605ARTFIG00024-la-mobilite-humaine-revelee-par-les-telephones-portables.php

terça-feira, 3 de junho de 2008

Crescimento Sustentado e Desenvolvimento Inclusivo

Eis um relatório para reflectir. A nota introdutória infra-citada dá o sentido em que foi produzido.

The Growth Report
http://www.growthcommission.org/index.php?option=com_content&task=view&id=96&Itemid=169

Strategies For Sustained Growth And Inclusive Development

The Commission on Growth and Development released its final report,The Growth Report: Strategies for Sustained Growth and Inclusive Development,which looks at how developing countries can achieve fast sustained and equitable growth.
According to the Commission, fast sustained growth is not a miracle; it is attainable for developing countries with the "right mix of ingredients." Countries need leaders who are committed to achieving growth and who can take advantage of opportunities from the global economy. They also need to know about the levels of incentives and public investments that are necessary for private investment to take off and ensure the long-term diversification of the economy and its integration in the global economy.
"We chose to focus on growth because we think that it is a necessary condition for the achievement of a wide range of objectives that people and societies care about. One of them is obviously poverty reduction, but there are even deeper ones. Health, productive employment, the opportunity to be creative, all kinds of things that really matter to people seem to depend heavily on the availability of resources and income, so that they don’t spend most of their time desperately trying to keep their families alive."

Michael Spence, Chair, Commission on Growth and Development

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Crise Energético-Alimentar

Um artigo que escrevi sobre os momentos que atravessamos e gentilmente publicado pelo sítio Somos Portugueses:
http://www.somosportugueses.com/modules/articles/article.php?id=600

Também no sítio do Instituto da Democracia Portuguesa:
http://idp.somosportugueses.com/

Ética Empresarial

Para quem procure uma referência portuguesa, com carácter internacional, de um código de ética empresarial. Um rosto do humanismo cristão.

http://www.ver.pt/acege/default.aspx

Em busca dos talentos portugueses

Um grupo de consultores cria uma empresa de caça-talentos que fomenta uma rede de talentos portugueses. Mas só eles sabem quem são! Como iniciativa empresarial é um sucesso. O impacto nacional estamos para ver, quando resolverem identificar os talentos. Para nos identificarmos também, se for o caso. Senão acabará por ser uma coutada, os talentos, cujos donos já estão escolhidos, a empresa e seus clientes, que se auto-alimentam através do marketing e publicidade auto-gerados. Já Alvin Toffler nos tinha dito que no futuro ainda haviamos de ser nós a produzir um produto e depois a pagar para o consumir.

http://www.startracking.org/blog/?home=yes

domingo, 1 de junho de 2008

Encontro de campeões mundias de Kayak

A fábrica portuguesa NELO, de Vila do Conde, que fornece dos melhores kayaks que há no mundo, vai organizar de 24 a 28 de Setembro de 2008, um encontro de campeões mundiais de kayaks. Podemos fazer coisas boas e que interessam a boa parte do resto do mundo.

http://www.mar-kayaks.pt/

sábado, 31 de maio de 2008

Portugal e os peixes

Mais uma portuguesa que se destaca internacionalmente. Neste caso sobre os peixes, um alimento que não dispensamos.

http://www.cienciapt.info/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=40518&Itemid=259

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A Linha é do TUA, a responsabilidade é de Todos

http://www.petitiononline.com/tuaviva/petition.html

A Linha do Tua é uma linha de caminho-de-ferro de via estreita, que liga a estação da Foz do Tua, inserida na Região do Douro Vinhateiro – Património da Humanidade (UNESCO – 2001), onde passa a Linha do Douro, à cidade e capital de distrito, Bragança. É uma obra-prima da engenharia portuguesa com 120 anos de História, cujo arrojo permitiu a passagem dos comboios pelos rochedos intransponíveis do vale do Tua e pelas serras do Nordeste Trasmontano. Movimenta todos os anos dezenas de milhares de turistas que aqui vêm de propósito para visitar o vale e viajar no comboio, em união com o turismo no Douro – com a reabertura da Linha do Douro à Espanha serão ainda mais – e milhares de outros passageiros, sobretudo locais, que não dispõem de outro meio de transporte para além do comboio, para as suas deslocações diárias – escola, centro de saúde, feiras.Não obstante todo o valor que a Linha e o Vale do Tua representam a nível nacional e internacional, o Governo pretende impor, contra o parecer de vários organismos idóneos e contra o bom senso que a todos os governantes é exigido, com ilegalidades e uma celeridade imprecedentes, a construção de uma barragem na foz do Tua, cujas cotas projectadas irão submergir parte da Linha do Tua, deixando-a sem ligação à Linha do Douro, vital à sua sustentabilidade e manutenção como eixo principal de comunicação da região.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Vasco Pulido Valente

Num artigo no Público, de 24.05.2008, VPV define o Mundo, perigoso como ele o vê. Resumindo, a Europa está mais perto da Guerra do que em 1914. A merecer reflexão.

EMBRIÕES HÍBRIDOS

O jornal Público publicou a notícia, a 25.05.2008: Britânicos entraram oficialmente na era da medicina do século XXI.
O Reino Unido é o primeiro país do mundo a legalizar a geração de embriões híbridos humano-animal. Mas o impacto da nova lei deverá ir além das suas fronteiras. A merecer reflexão.

Morreu SIDNEY POLLACK

Morreu um Senhor do Cinema.


http://www.lefigaro.fr/cinema/2008/05/27/03002-20080527ARTFIG00254-sydney-pollack-est-mort.php

Exemplos de Chicago

Aqui está uma proposta para o Inverno de 2008, em Chicago. Alguns dos pontos da página 6 poderiam aplicar-se a Portugal. Há coisas que já estão inventadas e que podem servir para nós como bons exemplos.

http://www.thechicagocouncil.org/UserFiles/File/Communique/Communique%20Winter%2008_FINAL.pdf

segunda-feira, 26 de maio de 2008

MARTE

Por merecer ser apreciado, fica um link para a notícia que nos faz sonhar para além das estrelas. Relações Inter-espaciais...

http://www.newsdaily.com/stories/n22538166-space-mars/

Globalização - Nova Fase

Continuando a assinalar temas para reflexão fica um sítio sobre a nova fase de globalização que estamos a passar:

http://www.globalenvision.org/

Estudos euro-mediterrânicos

A 9 de Junho é inaugurada a nova Universidade Euro-Mediterrânica (Euromed), na Eslovénia. Um facto a analizar, acompanhar e participar.
Também há Summer School e em Novembro há uma conferência em Barcelona.
A ver no sítio:
http://www.emuni.si/en/

domingo, 25 de maio de 2008

África - Desenvolvimento

A lista das organizações para o desenvolvimento em África (e não só) que pode aceder pela Internet.

http://www.devdir.org/africa.htm

Angola - O Fundo de Resposta a Emergências das Nações Unidas

Factos que falam por si.
http://ochaonline.un.org/CERFaroundtheWorld/Angola2008/tabid/4485/Default.aspx

Brasil visto do Reino Unido

Uma série de excelentes artigos sobre o Brasil publicados pelo jornal Guardian.
http://business.guardian.co.uk/insidebrazil

UNASUL

Era assim que o governo brasileiro noticiava o evento. Dia 23 foi formalmente criado o UNASUL. Uma realidade que devemos acompanhar e participar.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/05/23/materia.2008-05-23.5646698242/view

Participe no Forum Económico Mundial - África (Junho2008)

A partir do seu computador é simples participar neste brainstorming.

http://www.forumblog.org/africaconversation/

A Fome

Um excelente estudo norte-americano sobre o que se tem feito e o que se pode fazer no mundo da fome.

http://www.cfr.org/content/publications/attachments/CGS_WorkingPaper_2.pdf

Think Global Act European

Um grupo de treze think-tanks vão ajudar pela primeira vez os três governos europeus que asseguram a presidência.

http://www.lefigaro.fr/debats/2008/05/23/01005-20080523ARTFIG00470-les-francais-sont-ils-prets-a-porter-la-voix-des-europeens-.php

UE e União do Mediterrâneo

A Comissária Europeia para as relações externas dá o mote sobre a União do Mediterrâneo num artigo do Le Figaro.

http://www.lefigaro.fr/debats/2008/05/21/01005-20080521ARTFIG00653-l-union-pour-la-mediterranee-une-chance-pour-l-europe.php

A China e os desastres

Naomi Klein, autora de Shock Doctrine, um livro que descreve com clareza o que chamou de capitalismo do desastre, fala-nos de como o controlo do que se ouve e vê é fundamental para perpetuar um regime. Com a cobertura jornalística do recente desatre natural, os governantes chineses podem ter sofrido um forte golpe com reflexos no regime.

http://www.thenation.com/doc/20080602/klein

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Paulo J.B. Ramos

A Routledge decidiu apostar na tese de doutoramento de um português, realizada na Universidade de Manchester, que inaugura a nova série de livros sobre "Studies in U.S. (United States)Foreign Policy", desta prestigiada editora anglo-saxónica.
Chama-se 'American Intellectuals and US Strategy, Forging the National Security Strategy during and after the Cold War', By Paulo J. B. Ramos. A sair em Junho de 2009!


http://www.routledge.com/books/American-Intellectuals-and-US-Strategy-isbn9780415437394

Mega-Cidades, Mega-Problemas

Mega-Cidades, Mega-Problemas constituiu, uns anos, um tema curricular de Mestrado de um colega, Alvaro Gustavo Jr., pertinente observador do mundo.
Eis um sítio alemão que nos ajuda a conhecer as grandes questões sobre a urbanização massiva da população mundial.

http://www.megacities.uni-koeln.de/

Crise Alimentar - breve estudo

Um documento de 11 páginas da Chatham House(U.K.), para compreender a actual situação de falta de alimentos. Outros factores que contribuem, para além dos alimentos serem mais avaliados como bens de produção financeira do que como bens de produção agrícola.

http://www.chathamhouse.org.uk/files/11422_bp0408food.pdf

Terra Madre 2008

A terceira edição do Terra Madre terá lugar em Turim de 23 a 27 de Outubro de 2008, em paralelo ao Salone del Gusto (Salão do Gosto). O encontro mundial da rede Terra Madre reúne durante quatro dias comunidades do alimento, chefes de cozinha, docentes e jovens provenientes de todo o mundo empenhados em trabalhar para promover uma produção alimentar local, sustentável e respeitosa dos métodos herdados e consolidados no tempo.

http://www.terramadre.info/pagine/welcome_pr.lasso?n=pr

Uma noite pelo diálogo euro-mediterrânico 22 Maio 08

Veja a iniciativa que vai unir numa mesma noite várias cidades de 37 países.

http://www.1001actions.org/en/dialoguenight

terça-feira, 20 de maio de 2008

Diálogo Intercultural

Inicio este blogue com a declaração de intenções de Portugal como participante no Ano Europeu para o Diálogo Intercultural-2008.
Será que vamos aprender a importar bem o Outro que não somos e a exportar melhor Este que temos?

(http://www.interculturaldialogue2008.eu/503.0.html?&L=16)

(excerto)
Campanha Nacional
Portugal, pela sua história, tem uma larga experiência no diálogo com outras culturas. Mas nem sempre o encontro com o outro foi dialogante. Muitas vezes, foi impositivo e imperativo. Mas sempre soubemos descobrir no outro qualidades que acrescentaram algo ao português e ao mundo.
Durante séculos transportámos especiarias, plantas, saberes múltiplos de um continente para outro que transformaram a cultura do mundo. Durante séculos transportámos pessoas e, apesar da forma tão cruel e do contexto histórico, também com outros transformámos a população mundial.
Hoje os tempos são de mudança, e o nosso olhar está a mudar.
E como nos olha o outro?
Portugal, com uma longa história de país de emigrantes, um terço da população de origem portuguesa vive emigrada e espalhada pelo mundo, tornou-se também, no final do séc. XX um país de acolhimento de imigrantes. Hoje, populações de diferentes nacionalidades constituem já 4,2% da população residente em Portugal.