domingo, 11 de janeiro de 2009

Gaza

850 mortos e 3.300 feridos em Gaza. Do lado de Israel 13 mortos (3 civis) e 154 feridos.
na Europa, continua a ser a França a ter mais iniciativa. Sarkozy recebeu RAJI SOURANI, 55 anos, advogado e presidente do Centro palestiniano para os direitos do Homem.
O Vaticano já chama a Gaza, 'campo de concentração'.
Obama diz querer dialogar com Hamas, o que é inédito na política americana dos últimos anos. Temos de esperar por dia 20 para ver o que vai fazer. No entanto vai avisando o Irão. Este não quer ficar fragilizado com derrota do Hamas na região.
O ministro do Interior israelita, MEIR SHEETRIT afirmou que não lhe interessa nada o que dizem a UE e os EUA, o importante é defender os habitantes do sul de Israel.
O líder e o nº 2 políticos do Hamas, KHALED MECHAAL e MOUSSA ABOU MARZOUK, encontram-se habitualmente em Damasco, Síria. Estes têm recusado o envio de observadores internacionais para Gaza, por por pensarem ser um direito deles o resistir à ocupação de Israel.
A UNRWA, Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos, com sede em Amman, na Jordânia, e representações espalhadas pela região do conflito, está à espera de ter condições para voltar rápidamente a Gaza, após garantias do Ministro da Defesa israelita de que não atacará o pessoal e o material desta Agência.
Os últimos folhetos lançados por Israel sobre Gaza diziam:
'Israel vai intensificar as suas operações contra os túneis, os depósitosde armas e os terroristas em toda a Faixa de Gaza. Para vossa segurança e de vossas famílias pedimos que não se aproximem de terroristas, dos depósitos e das armas'

Aquestão principal está nos Túneis de passagem de Gaza para o Egipto. São cerca de mil, através dos quais se faz contrabando de tudo, incluindo as armas com que o Hamas atinge Israel.
Os túneis vão dar ao interior de casas ou ao meio deterrenos cultivados, de um lado e de outro da fronteira.
Para além do Hamas os reis dos túneis são as grandes famílias de RAFAH (El-Sha'er, Qishtah, Barhoum).
O Hamas fará entre 6 a 8 milhões de dólares/ano através destes túneis, que também alimentam a economia de Gaza e permitem ultrapassar o bloqueio israelita, bem como entrar e sair debaixo de ataques.
Do lado do Egipto são sobretudo Beduínos que estão encarregues de guardar as entradas. Os polícias receberão 50 a 80 dólares/mês para fecharem os olhos.

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